A cada 100 nascimentos, uma ou duas crianças nascem com Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)

Se o pediatra suspeita de que o seu bebê tem DDQ, você não precisa se assustar. Quando o diagnóstico é feito precocemente, o tratamento é simples e eficaz.

É o ortopedista pediátrico que diagnostica a DDQ. Esse diagnóstico envolve exame físico e ultrassonografia dos quadris do bebê. Conforme o resultado da ultrassonografia, poderão ocorrer duas situações:

Se o diagnóstico é de imaturidade do quadril, a displasia tende a regredir espontaneamente, em até quatro semanas após o nascimento. Para confirmar se houve regressão, é necessário repetir a ultrassonografia.

A outra situação é a ultrassonografia indicar instabilidade no quadril do bebê ou uma luxação, situação que acontece quando o fêmur não está encaixado no quadril. Neste caso, o tratamento consiste na utilização de uma órtese chamada suspensório de Pavlik.

É o ortopedista pediátrico que coloca o suspensório no bebê. O suspensório precisa ser utilizado de forma ininterrupta, por até três meses.

O suspensório de Pavlik é eficaz até os três meses de idade. Após essa idade – e até antes da criança iniciar a marcha – o tratamento pode ser feito por imobilização com gesso.

O tratamento por meio de fraldas duplas não é indicado, pois é totalmente ineficaz.

Quando o diagnóstico e o tratamento não são feitos precocemente, a DDQ pode causar encurtamento da perna, limitação de mobilidade do quadril e alterações no caminhar.

Em crianças que já iniciaram a marcha, o tratamento é cirúrgico e de alta complexidade.